quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

[Contos e Histórias] Relatos duvidosos capturados por IHVOC.

Relatos duvidosos capturados por IHVOC. E apresentação ao acervo.

Aos causos de 1730 ad. Anos antes da revolução.

A perseguição aos índios e a destruição programada de sua cultura. A queima de pajés e similares.
A ordem fora clara e dada imperativamente. "Devemos acabar com essa rebelião! Devemos acabar com esses índios! Já o fizemos com os jesuítas!" , sendo a ordem "Queime-os! Queime-os todos! Esfole até suas crianças e mulheres, se preciso, mas queime-os todos!". Os informes da facção "Contra-reformista" era clara. Chame-os como quiser, meu relatório será esse, tenho dito. As sementes foram plantadas, deveriam eles queimar de todos os pajés, como também "quais queres lideres desses Satanismos!".
A marcha das tropas deles fora acelerada, avançavam contra o Cariri, avançam contra outras tribos também. O padre Monteiro estava extinto, mas outros deram as ordens de continuidade de seus atos. Sem demora, das cinzas saíram as ordens.
As investigações foram inconclusivas, como não deixaria deixar de ser per esse tipo de ato militar. Uma destruição clara do rebanho, ligada aos preconceito e ganancia dos "curraleiros e sesmeiros". Para que drogas queria um padre com terras? A guerra nas sombras já se estendia a alguns anos e esse ato refletia o final desse ciclo. "Que bom que queime tudo! Assim o serviço de coletar a cana será mais fácil!" o problema que implica era o queimar tudo, não apenas um ato de latifundiário pensando em lucros e lucros.
Coincidência ou não os próximos atos estavam sendo pré-escritos. "Isso! Criem tumulto e fúria na região! Depois vem querer ter comigo!", esbravejará o N. uma vez. O caos já havia de sido criado, não era uma condição futura. Esperava o que da situação? Por certo não comentei, tinha outros afazeres!
Uma a uma as aldeias foram fustigadas, fugindo entre elevações e bosques malfazejos eles fora indo. Nesse ínterim dos negros d'africa também foram se inteirando e tomando gosto, outros planos tinham. Se aproveitariam o caos instalado, não tinha certeza a época!
Decerto a captura de alguns membros das aldeias, pelas auto-proclamadas autoridades em "nome de deus" levou a belas fogueiras, antecipando ou não os festejos de S. Pedro e S. João, levaram todos as piras. Inocentes ou bruxos, não era a certeza, a certeza era tinham que queimar. Sem clemência ou mesmo Redenção, queimavam eles em Itabaiana e São Cristóvão, os gritos selvagens como porcos sendo abatidos era o que se ouvia, a quermesse ao lado vendia seus produtos ao evento. Pensei nos relatos de meus ancestrais, sobre a velha Roma, festejavam e o império ruia.
Considerei.
Ao modo da época, gritei "Que queimem as feras!", o cheiro pútrido da ofensa chegava a mim, os gritos nunca pararam de chegar enfim.
Plantaram eles na terra seca, com um belo cultivo de sangue e carne a seu deus sanguinário. Senhor das Guerras. Bebiam eles o sangue e comiam a carne de seu filho. Bom, fugi! A que se dizer. Nada mais mo restava, fui para terras em que outros eram os esfolados vivos, negros e seus navios de dor, ao menos não era dos meus...
Restava-me fugir desses senhores. Um grande mercado vi, grandes correntes, cordas grossas, sangue, sangue em toda parte. O cheiro do açougue de gente penetravam em minhas roupas, falavam das missiones,uma coisa é certa.
Ai de mim....

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