quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

[Contos e Histórias] Atos e incidentes antes da Guerra Batava alcançar os Domínios.

Atos e incidentes antes da Guerra Batava alcançar os Domínios.

Tempos de Flamingos e Mariposas.
Por Natanael Portis Negrão.

A Guerra chegou a todos nós como um trovão.
Os lamentáveis períodos em que alguns eventos nos levaram a buscar novas fontes de recursos.
Diácono de minha própria congregação, fomentei uma fuga para velhos conhecidos de França. Nossa velha guerra com os de lá ainda persistia. Via a atitude de Zebedeu do antro de 'Geremoabo' como um ato plantado, sob a capa enganosa de sua Beata Presença o Bispo Gangrel de Itabaiana, segui todavia com minha trama. Considerei nas primeiras noites o intento dos holandeses e assisti-lhes no que pude, no que concerne na guerra com suas reais majestades de Espanha, no mais baixo popular termo, um Bucaneiro em busca de apoiar a liberdade de fé contra os papistas. O jogo duplo persistia, nada se alterou quanto aos Domínios e a questão do rio abaixo e acima 'Conselho Ultramar de Orbis Ciriji', zombo eu. Esses proceder de humanos me entretia irremediavelmente. Quem sabe o velho sonho de liberdade se concretizaria. Essa idéia corrompia minha alma nesses tempos de guerra.
Considerei os ataques preventivos a 'Geremoabo', cause-lhes sem duvidas reveses. Busquei as causas desses últimos movimentos. Chegando a nós os atos insensatos de holanda e sua destruição, parecia-me claro que a sua ofensiva desconsideraria os contratos preliminares acertados nessa nossa orbis de Ciriji.
Considerei bastante a reviravolta dos fatos sobre os planos de guerra. Ao menos a Grande 'praga do São Francisco' cessava, se nos atermos aos pontos positivos. Descia a corja laranja com todas as armas em um frenesi de destruição e fogo. Adentrava o território de nossas fé. Não mais o desagravo dos embates fora a captura de engenhos e suas desapropriações militares a favor da Companhia das Índias Holandesas. 'Hahaha, esse é o fato', zombei, estava feita nosso desagravo. Destruíram o São Cristóvão por duas vezes, só eles, os esforços patéticos da colônia somente faziam a terra jorrar mais o desperdício. Quanto lucro, quantas reservas perdidas. Enquanto tramavam sua bela capital persistíamos em ocupação e embates corriqueiros. Não digo-vos que foram anos de tremendas perdas e irremediáveis, o foram mas o muito mais foram aos mortais. Uma nova safra de 'desgarrados' surgiam de holanda e outros locais em busca de território, sem mais descobriam os 'terrores locais', aos quais gentilmente lhos aprovei. Não não me afastei de minha poça de lama. Eles pagariam o preço. Quem sabe, o que se passou abaixo do paralelo de São Cristóvão. Não me importava, não me importava mais, segui meu rumo como dizem por cá. Fustiguei todavia o Gangrel a algumas atitudes, ao que nos carecia entender era que por aquela linha a área estava protegia, não acreditei por muito tempo devido os equívocos empreendidos por Zebedeu em alguns momento definidores de opinião.
Mas o tempo mostraria a insanidade e a incoerência holandesas. Tão logo o Cotinguiba estava sob a ocupação. Novos hábitos e afazeres, como também modos, teríamos que ter. Que Ultraje! Ninguém seguia meus planos.

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