quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

[Contos e Histórias] O lobisomem de Estância.

Comentários de IHVOC acerca dos incidentes com o Lobisomem de Estância e o envolvimento de membros extintos ou pré-revolução.

O lobisomem de Estância.

Incidentes de 1730 à 1770.
O senhor Nicoló tomou conhecimento do incidente com o lobisomem ou seja o que for em 1730, mas como sempre foi, com assuntos relacionados a essas situações, não chamou atenção imediata até que se apresenta-se como problema. O fascinante do caso, é que o quadro apresenta sempre uma infiltração inicial esquecida.
Um boato, um sinal leve, percebido como um aviso simplório. A difícil captura de informações é enorme. O que surpreende pelo tamanho da letalidade da situação.
Com as secas sucessivas, se percebeu um numero crescente de gado morto, para olhos comuns causa direta da seca, parece-me que as pessoas atenuam tudo, principalmente quando se passa informe para superiores ou encarregados.
Pode ser averiguado que, houve um aumento crescente de mutilações. O que me chamou atenção ao caso. Como associar os eventos com a atividade da criatura.
Frente a outras pressões Nicoló, empreendeu um pequeno projeto em 1760, que envolveu popularizar conceito sobre lobisomens, assim esperava que com o boato mais familiar a população, tais sinais pudessem ser encontrados por seus caçadores. Um risco muito grande de quebra da máscara se estabeleceu com tal ato. Contudo não foi bem sucedido naquela década a achar a criatura. Mas fez com que a criatura tomasse certa linha defensiva.
Segundo velhos registros do memorial ainda existente do Nicoló, escreveu:
"Que venha esse tal de lobisomem, eu arranco os pelos dele e tripas. E queimo ele todinho."
Esbravejava Nicoló frente a caçada mútua. Mas isso não significava nada a criatura.
As depredações continuaram, os eventos em Estância e outras localidades possibilitaram a criatura perdurar em suas atividades até 1770, o que não deixa de ser um sucesso estrondoso em vista a sua existência violenta.
Com a grande Seca de 1770, a criatura ficou latente, deixava rastros mais claros.
Alguma coisa aconteceu, a criatura atacava as claras, matando vendedores e atacando casas. Como único predador concorrente a criatura, Nicoló logo movimentou seus servos e lacaios. Empreendeu um número maior de patrulhas, mas ao que parece, não alcançou seu intento diretamente, a criatura viu a situação como uma opção maior ao seu cardápio, até que se viu desesperada e atacou uma das patrulhas, essas estavam a par da situação e logo preparadas.
Em uma emboscada mal sucedida, a criatura fora alvejada violentamente e decisivamente pela patrulha. Não existia mais lobisomem em Estância, gabavam-se. Contanto os registros e provas de quebra da mascara desse membro ficaram registrada na história.
Até os adventos em Itaporanga.

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