quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

[Contos e Histórias] Controvérsias perdidas no Caos.

Controvérsias perdidas no Caos.
Documentos achados por IHVOC, que crê que seja do 'Vigário da Fé'.

Por Leroi Desfleurs

A algum tempo antes do incidente procurava refugio, guerras aconteciam nada de esperança restava-me, minha condição chamava deveras atenção. Insisti com uns conhecidos uma fuga uma rota o que fosse, aqueloutros lamentariam um dia.
Tamanho afã, vi-me a seguir uma rede, alguns daqueles outrora que abertamente clamavam se huguenotes as escondidas estavam. Tamanha manobra me vi apto a operar. Ameacei-lhes em dó, eles haveriam de me dar abrigo ou ver acesas as chamas da perseguição. Montavam eles uma pequena "expedição de negócios", tamanho ato muito agradava-me. Segui com eles conforme o "Combinado". Em poucas noites me fiz esquecer, perdido estava achavam, um tanto melhor, tempos de guerra, logo saberia do tamanho da empreitada, descendo a costa d'africa seguiram e novamente em altos mares seguiram. Cultivei ordeiramente as provisões. Em terras do Sul estávamos. A muito soubera durante esse tempo, estavam sendo financiados por um velho parente da família aos quais financiara a fuga de seus aparentados e aliados, alguns iriam se encontrar com eles. Tinha esperanças diversas aqueles, desde que o local fosse seguro, suas operações poderiam prosseguir e tamanha vingança lhos aplacariam, um sonho em tanto.
Desembarquei antes para evitar suspeitas, para minha sorte suas operações noturnas foram de bom tom a minha pessoa. Não hesitei e avancei, contudo para minha surpresa a presença e mal estar antigos comuns a verdadeira parentada de minha condição se apresentou, tamanha surpresa me consumiu, avancei curioso ao local. Senti contudo não me apercebi de imediato, lá estava. Não é que minhas suspeitas se redobraram, que fins de mundo para encontrar um de nós. Esperei que se desfizesse de suas obrigações.
Consumei dois dias de espera. Tudo corria bem em minha vigília, resolvi me adiantar, contudo percebi que de certa forma tivesse eu sido descoberto. Resolvi então me apresentar, para o meu susto estava sendo esperado, feras desse mundo me escoltavam assim que me desfiz do abrigo. Segui calmamente, tinha meus truques. Surpreendi-me sendo saldado em minha língua. "Que o trás as esses recôndito de Ultramar? Buscai acaso o Eldorado?".
Sem demora respondi, "Não meu Senhor! Vim em busca de abrigo, nada mais. Busco apenas a paz e segurança, que mos inimigos não me apraz."
Sem dúvidas o surpreendi, adentramos assim uma conversa que sem duvida alguma teriam na velha terra, afinal por cima de tudo de certa maneira tratava-me como igual, tal qual nunca tratamento até então tivera. Com certeza por cá certos valores de medida seriam outros ou ao menos achara alguém que era bastante excêntrico ao meu beneficio. O que muito me agradou.
Tomei noticias dos acontecimentos e da real condição das cousas, segundo de todo fora me informando. tomei ciência das depredações holandesas e descobrir que está terra não era tão abandonada quanto esperava. Clamavam eles de muitas maneiras essas terras e clamavam recursos vitais. Sabendo disso me pus em empatia, que devia eu fazer, ser um monstro e destruir tudo e meu anfitrião, correndo risco de um possível fim trágico em terras Incógnitas? Tão logo que soube da situação do território norte me pus de atalaia, voluntário desse incipiente "Conselho" para "pacificar os territórios ao norte", assim garanti em contrato simples a pré-posse de tais locais, o que sem duvida a minha condição fiquei deveras satisfeito, ainda mais sabendo que seria financiado, ao costume fiei fé ao contrato. Criaria assim uma nova identidade algo que me aprazarias por algum tempo tão mais as minhas atividades.
Uma nova aventura despontava ao negro horizonte, iluminado casualmente pelas luzes da guerra. Segui em fé de minhas habilidades assim que me considerei apto, ao qual meu anfitrião deveras demonstrou indisfarçável surpresa. Assim em plena guerra me postei rumo ao norte indicado, em busca em fim de meu "eldorado".

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