quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

[Contos e Histórias] The Badlands. Contos do Território.

The Badlands.

"Cursed Earth, Cursed Earth, Cursed Earth." S.o.a.D.
"Go away, Go away, Go away, Go away..." S.o.a.D.

Cedo ou tarde alguém terá que lidar com ela, com seu vórtice macabro de acontecimentos, nada lhe restará a não ser superar ou perecer. Uma terra seca e sem esperança, uma zona de guerra entre os seres diversos, um local onde aliados e inimigos se mostram claros em um momento e no momento seguinte se tornam indefiníveis e indeléveis como o que cair da noite. A grande fronteira que varre o Sergipe humano, dos sonhos esquecidos daqueles que bebem de seus sangue. Uma terra de reinos e feudos de sangue, passageiros das horas, além do que uma rota de migração das grandes feras, ou seja lá qual a verdade. Os Sertões malditos cobra sua divida, seu pedágio, seu tributo em uma única moeda e universal, SANGUE. Seres estranhos e não catalogados por lá clamam seus domínios e lá subjugam e são subjugados. A força é uma lei que não se pode olvidar. Com certeza os reforços não chegarão a tempo, a marca indelével de que aconteceu algo, que alguma coisa esta errada, a sensação de sobrevivido a um acidente que não teve coincidência e recobrar as forças para saber de sua mortal situação e o gosto de sangue que lhe fará lembrar dos segundos cruciais entre a vida e a extinção fatal. Coincidências sobrenaturais, mapas desatualizados e imprecisos, eventos momentâneos e bizarros. A visão leve naquela parada de ônibus, entre um gole de café e outro e a visão momentânea de dedos saindo da cafeteira lhe farão refletir. Até os vampiros, os conscientes ao menos, seguem uma regra simples, permaneça na estrada, siga a rota da civilização e esteja certo que isso não significa em hipótese alguma a segurança, sobrevivência diríamos.
Estradas lhe garantem a certeza de algo, algo que poderá apegar-se. A certeza de estar terrivelmente enrascado, em uma emboscada. A torre negra de Geremoabo, visível ou não a alguns, tudo tenta ver e dominar. A Grande Feira expede seus lacaios e suas hordas criminosas. Nada demais diria, o que se esperar de um lugar assim? Se o fato de que esses são locais seguros no meio do caos...
Carros em chamas iluminam a noite! Após alguns tiros? Dá pra ver o sangue e as marcas dos tiros, mas onde, onde estão os corpos? Rumores antigos e atividades suspeitas, buscam segredos obscuros que podem mudar o rumo de quaisquer a guerra em andamento. Nos pacíficos territórios, pacíficos que sempre espreitam a fronteira, como holofotes vasculhando o presidio de segurança. Neutralizar os desgarrados e o que quer que emerja das profundezas é de prioridade. Tenham uma certeza quando lá tiver o azar de estar, ou ensandecer em ir, esteja armado! Bem-armado e não pare para "blitzes", o mais velho truque, pode ser umas férias incidentais em tanto aos desavisados. Antes arriscar multas a ser morto...

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