quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

[Contos e Histórias] O último guerreiro. Contos do Território.

Últimos Registros de Um que combateu a horda... (11 de Dezembro de 2006 ad).

O último guerreiro. Crônicas de Ariosvaldo Marcel.

A horda havia chegado! Não mais do que o esperado, isto é, o pior, somente o pior. Sacou as armas auxiliares e checou suas munições, seguiu para a checagem do perímetro, o grande circo estaria pronto, checou os pontos múltiplos de ataque e as defesas, nada havia sido alterado, ao mais alto solar esperava selar os destinos.
Os batedores avançavam contentes, minuciosamente derramavam-se em suas buscas, a horda viria todas duvidas foram sanadas, o calculo era simples. O serviço devia ser feito, o silencio nas comunicações tiveram inicio.
Era essencial, a linha seria defendida, a todo o custo do inimigo evidentemente, quaisquer objetivos que tenham traçado seria convertido em um e apenas um, seus desejos seriam inalcançáveis. O jogo, ele sabia joga-lo desde muito antes, detivera ele tropas invasoras mais experientes e selvagens.
À hora da emboscada e da limpeza havia chegado, no mais tardar o cheiro do orvalho.
Os batedores desatentos e presunçosos foram fáceis de limpar. Bang, Bang. O silenciador não era necessário para aquela missão. O carro da horda se adiantou, adiantaram o cronograma, ao centro da cidade guiavam. O que eles estavam a pensar? Isto era lá plano!
Para a eventualidade se preparara, embainhara mais duas das bem afiadas e polidas.
Seguiu sorrateiramente, cruzou a rua. Viu-lhes descerem do carro, “quanto menos melhor”, meditou, sabia dos riscos contanto. Lançou certeira a estimada arma, mais uma vez cumpria ela seu propósito, tiros na sua direção, desesperados, todavia. Perceptivo, Bang, Bang. Mais dois ao chão. Sobrara um. Não havia motivos para que ele deixasse que contasse historias aos seus. Seguiu firme, fins de papos, a missão estava concluída. Aquele calhambeque lhe serviria pra algo, alguns trocados mais algumas munições.

Nenhum comentário:

Postar um comentário