segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Shadows Ciriji: Convulsões de Um Entardecer Sangrento.



Lucci, o Feiticeiro, estava encrencado com suas predileções, enfurnado em suas tramoias no "Medical Center" (Do Huse), jurava a si mesmo que as relações com Barão Mervel estava em vento em popa, tremenda sua confiança que marcara compromisso com tal. Afinal, com contato com o Barão, teria chances de usá-lo para catapulta-lo. As noticias trágicas daquela noite espelhavam as dores e convulsões dos últimos meses. O que fazer? Lorde Isidoro, Visconde de Estância, também se irritara com as inapropriadas feituras de Barão Mervel... A descompostura de Lorde Mervel pareciam suprema etiqueta frente a desprazerosa atuação da extinta Lorde Lulu, mas não deixava de ser terrivelmente irritante para Lorde Isidoro. Cogitou até em retribui em grosseria e descompostura. Sem dúvidas considerou tal fato, mas teve que esquecer tais considerações frente as novas posições do Duque e ancião de Clã, Natanael, que estava pondo fim formal a Milicia, coisa que a séculos, os dois da existência da Milicia, não se cogitou. Seria uma quebra de protocolo? A destruição de uma tradição de vinculo de "Bons Homens" e seu governo, ao caso o Duque? A notícia se espalhou como um raio, Wigibald se via em perigo, já que era o ultimo remanescente da força chamada Milícia, talvez em contato com o novo "ancião" dos Mekhets pudesse prover alguma intercessão junto ao Duque. Talvez. Preparou-se para o pior, uma Caçada de Sangue. Mas ser da Horda não era de seu feitio. Considerou bastante a hipótese, já que seu "Ancião" estava sumido.
A reunião do clã Ventrue fora breve, muito mais uma declaração de vontade do que uma congresso parlamentar. Os tempos de referendo Carthians estavam sepultados permanentemente. A "guarda revolucionaria" estava sendo desmantelada e posta por terra. Era a vontade do Duque.
Reunião nas noites seguintes, envolveram o Senescal, o Ouvidor-Mor, o Arauto, bem como o Lorde Isidoro e o Bispo Rosenthal. A Milícia estava desfeita. Os Lorde locais deveriam fornecer a defesa necessária as suas jurisdições, se não já o faziam e contariam com o apoio dos Cavaleiros da Guarda, que seriam proeminente atores combatentes a serem escolhidos pelo Duque. A destruição final da "separação de poderes" anterior estava sendo enterrada de vez. Para aqueles na reunião fora um alivio tremendo e muito bem visto. Para surpresa de Isidoro que esperava ferrenha oposição. Como não havia mais "concelheiros" vivos não havia o porque de não ser assim. Os demais, como iriam reagir? As noites futuras é que deverão dizer. Sem dúvida um golpe fulminante nas ações dos "comissários" alojados em laranjeiras e arredores.
Wigibald ficou surpreso e aliviado quando recebeu as notícias do Arauto. Ele agora era um Cavaleiro da Guarda. Melhor do que ser Milicia, pensou. Não era mais um "guardinha provinciano", pensou. Ainda restava as questões pendentes sobre NS Socorro e a parafernália lá acumulada que precisava de reformas. Havia ainda o lunático caçador de monstros a solta.
Isso não melhorava as coisas na visão do Circulo, que estava preocupado sim com as rápidas mudanças.
Lucci, alheio aos fatos recentes, muito mesmo por sua conspiração em tomar os lacaios na Universidade. Recebeu a informação de um ataque nas paragens de Propriá. Um chamado de um isolado membro Ventrue, chamado ofuscado pelas reuniões recentes, como Lucci não estava a par das reuniões pareceu-lhe mais fácil dar atenção a natureza do pedido de ajuda, que parecia sem dúvida meio-genérico, como ele fracassou em seu intento "universitário", seguiu prontamente em viagem para Propriá.
Escolheu a moto como seu veiculo de viagem. Vislumbrou um grande engarrafamento ao se aproximar "da Ponte"... O barulho do engarrafamento, buzinas nervosas, não impediam ouvir o barulho do protesto de "quebradeira" na localidade. Achou por bem passar pelos carros e caminhões pesados e seguiu por um atalho em meio ao matagal, arrebentando parcialmente peças de seu veiculo. Chegou ao outro lado, o silêncio apreensivo era perceptível. Um grupo de baderneiros armados de foices e outros armamentos seguiu em sua direção. Desviou ele para se embrenhar nas ruas da cidade. Não apenas havia baderna em Propriá, mas na Barra de Coqueiros e em NS da Glória. A incomoda situação todavia era para o membro em Propriá, que estava "encurralado" aos oportunistas em meio aos protestos.
Houve embate violento àquela noite, escondera-se temporariamente com muita sorte. Na noite seguinte fora investigar os restos de conflito, sangue e muito destroço pelas ruas. Sua arriscada operação, e perturbadora também, chamou a atenção de uma multidão. De onde viera tantos marginais? Realmente deve ter se questionado. Conseguira escapar novamente, certamente o ato era premeditado, a multidão caçava claramente algo. Assim que se misturou a turba esquivou-se rapidamente em outra direção. Belita, a Guardiã, o encontrara, mas um carro com assassinos o perseguia. Correu habilmente e se esgueirou entre uma fenda entre duas casas, os assassinos o perdera de vista mas passaram próximos demais para ele ouvir claramente sobre o plano de executa-lo. Assim Belita fora ao seu encontro e rápido foram para o refúgio onde puderam planejar algo.
Usou um Carro de reportagem para se infiltrar no ''protesto'', tentou roubar por duas vezes capturar o celular dos 'dirigentes' do 'movimento'. Por escabrosa sorte escapara insidiosamente na cara de seus perseguidores. Eles teriam que esperar a próxima noite. As forças policiais debelavam os crimes e badernas. As próximas noites traziam inesperadas surpresas...

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